Como tornar e-mails, ligações e reuniões virtuais menos frustrantes?

Veja como adaptar a sua comunicação à distância de acordo com as preferências comportamentais de cada um dos Estilos DISC, entendendo como otimizar interações por mensagens, reuniões virtuais e ligações!

Você já teve aquela troca de e-mails que vão e vêm, sem nenhuma conclusão à vista? Por que será que a outra pessoa não consegue entender o que estamos tentando dizer?

Todos nós já tivemos experiências em que nos frustramos, chegando ao ponto de suspirar, pelo fato de não conseguirmos nos comunicar de forma eficaz.

A comunicação, quando bem-feita, deve fluir suavemente, para que ambas as partes sintam que obtiveram sucesso com a troca. Infelizmente, muitas interações não são fáceis! Você sabe o que quer dizer, mas a outra pessoa não consegue compreender, e vice-versa.

A forma de nos comunicarmos mudou, significativamente, nos últimos anos, uma vez que o ambiente de trabalho se tornou mais descentralizado e as interações menos presenciais, devido à grande adoção do trabalho remoto, em muitas empresas. 

Atender o telefone ou entrar em uma reunião virtual podem parecer algo natural para alguns de nós, mas, para outras pessoas, isso pode exigir mais energia e, às vezes, causar ansiedade.

Quantos de nós preferiria enviar um e-mail ao invés de fazer uma ligação? Isso pode mudar de acordo com o modo como cada indivíduo busca se comunicar, no dia a dia, porém é preciso garantir que haja engajamento e coerência dentro da nossa equipe para que consigamos trabalhar de forma eficaz.

A Teoria DISC não lhe dará respostas ou regras para seguir, que irão resolver, magicamente, os seus problemas. Contudo, pode lhe dar referências, insights e informações de apoio, servindo como um lembrete para analisar uma determinada situação, considerar as preferências comportamentais do seu interlocutor e adaptar a abordagem de comunicação para melhores resultados!

Benefícios de conhecer e aplicar a Teoria DISC

Os Estilos DISC contribuem para compreensão sobre como tendemos fazer as coisas, incluindo o modo como preferimos interagir com outras pessoas.

Não existe um estilo melhor ou pior, apenas diferente. Cada estilo possui suas preferências para se comunicar à distância, nos lembrando de que nem sempre estamos na mesma página.

Assim como nas interações face-a-face, existem sinais não-verbais, que podem ser reconhecidos na comunicação à distância. Podemos entender melhor as preferências de uma pessoa, ao compreender como ela gosta de conversar com você.

Reflita: O seu interlocutor se foca mais no tom de voz, no ritmo de fala, nas palavras utilizadas, nos detalhes ao invés do panorama geral, em pessoas ou em tarefas?

Desta forma, você consegue obter mais informações, fazendo ajustes mais eficazes e garantindo um melhor preparo.    

Você pode estar se focando naquilo que está lhe frustrando na interação, mas, agora, você tem uma consciência maior sobre o que pode estar frustrando a outra pessoa.

Nós, realmente, precisamos considerar as preferências do nosso interlocutor! Além disso, quando estamos sentindo fortes emoções, como a frustração, não conseguimos nos expressar e escutar tão eficientemente como gostaríamos.

Muitas pessoas conhecem e dominam o seu próprio Estilo DISC, porém é preciso considerar o outro lado da conversa. A Teoria DISC também nos ajuda a identificar, com mais facilidade, o estilo comportamental das outras pessoas, para que consigamos tomar melhores decisões sobre como ajustar nosso estilo para tornar a comunicação ainda melhor.

A seguir, veja como adaptar a sua comunicação à distância de acordo com as preferências comportamentais de cada um dos Estilos DISC, entendendo como otimizar interações por mensagens, reuniões virtuais e ligações!

Estilo D: Dicas para otimizar a comunicação à distância

Homem branco com camisa polo vermelha sorrindo e usando o celular

Ao enviar mensagens ou mandar e-mails, as pessoas com predominância no Estilo D preferem que você vá direto ao ponto, assim procure manter a objetividade e o foco na ação que está sendo discutida.

Reflita: O que você está pedindo para elas fazerem com a informação que está sendo compartilhada? Quais são os ganhos desejados ou resultados esperados, por trás dessa interação?

Ao fazer ligações ou marcar reuniões virtuais, seja breve e ágil para responder perguntas inesperadas e implementar as medidas que foram estabelecidas, assim que a conversa acabar.

Lembre-se de que as pessoas com predominância no Estilo D agem e decidem, prontamente, pois consideram o tempo como algo extremamente valioso! Assim, é possível que fiquem impacientes, caso o bate-papo estiver demorando muito ou desviando a atenção para outro assunto.

Estilo I: Dicas para otimizar a comunicação à distância

Mulher branca com suéter amarelo sorrindo e usando um tablet

As pessoas com predominância no Estilo I estão sempre procurando por novos e diferentes tipos de interação.

Enviar um e-mail é algo bem-vindo, mas elas podem preferir que você faça uma ligação e use o telefone para que o bate-papo fique mais dinâmico e diverso.

Se você resolver enviar um e-mail, não coloque muitos dados ou detalhes, pois podem se sentir sobrecarregadas ao analisar todas as informações, podendo até se perder no meio de todas as mensagens da sua caixa de entrada.

Lembre-se de que, em uma comunicação escrita, há uma maior probabilidade das pessoas com predominância no Estilo I responderem você, quando a mensagem enviada se focar em aspectos positivos, se referir, diretamente, sobre elas mesmas e destacar como o que está sendo expresso se relaciona com as pessoas e o fator humano.

Experimente fazer ligações, mandar áudios ou marcar reuniões virtuais, que sejam breves. As interações ao vivo conseguem motivar as pessoas com predominância no Estilo I com maior facilidade, especialmente, quando elas têm oportunidades para conversar e socializar.

Talvez este não seja o seu jeito favorito de se comunicar com alguém, mas, ao investir o seu tempo para criar engajamento e conexão, você terá mais chances de obter produtividade e, consequentemente, conseguir o que você precisa.

Assim, enquanto uma ligação por telefone ou reunião virtual podem exigir mais tempo e energia da sua parte, é possível que, no final, você acabe alcançando seus objetivos mais rapidamente, uma vez que as pessoas com predominância no Estilo I respondem melhor a este tipo de abordagem.

Estilo S: Dicas para otimizar a comunicação à distância

Mulher negra com blusa verde sorrindo e usando o celular

As pessoas com predominância no Estilo S são mais reservadas, então tendem a ser mais formais no contato, apreciando detalhes e instruções claras. Contudo, são orientadas para pessoas e, assim, também são amigáveis e simpáticas.

Mesmo que vocês conversem por telefone, elas podem querer um acompanhamento por escrito para formalizar o que foi discutido ou encontrar um acordo que beneficie ambas as partes.

Tendem a responder melhor quando estão em grupos com poucas pessoas ou em reuniões individuais.

Lembre-se de adequar o seu ritmo e fazer perguntas, diretamente, dando tempo para que respondam com calma.

Estilo C: Dicas para otimizar a comunicação à distância

Homem negro com camisa azul listrada enviando uma mensagem pelo celular

As pessoas com predominância no Estilo C preferem a comunicação escrita, ao invés das interações ao vivo. Gostam de se focar na atividade em questão e ter tempo para processar as informações compartilhadas, mantendo um tom mais formal na conversa.

Ao enviar e-mails, certifique-se de responder as suas perguntas com cuidado, verificando possíveis erros de ortografia. Pode ser algo que você não considere, mas alguém de Estilo C pode responder negativamente a e-mails que tenham pouco planejamento ou estrutura.

Ligações por telefone e reuniões virtuais não são muito apreciadas por pessoas com predominância no Estilo C. Contudo, se sentirão mais confortáveis se você as preparar antecipadamente, compartilhando o que elas podem esperar da interação.

Lembre-se de diminuir o ritmo e fornecer oportunidades para que elas consigam processar as informações e tomar notas. Tendem a ser mais quietas e não fazem perguntas logo de uma vez. Portanto, não se esqueça de fazer um acompanhamento e verificar se possuem alguma dúvida ou precisam de mais informações!

Dicas para ir além na comunicação à distância

Reserve um momento para considerar o estilo das outras pessoas. Podemos ajudar a nós mesmos ao praticar a identificação do Estilo DISC dos nossos interlocutores. Mas, lembre-se de não chegar a nenhuma conclusão tão rápido! Continue refinando o seu processo de descoberta na medida que você coleta mais informações sobre o outro.

A Teoria DISC contribui para decisões que consigam criar melhores resultados para as suas interações! Nós nos apoiamos nos Estilos DISC para não esquecer que as nossas preferências de comunicação podem ser diferentes e, com alguns ajustes pontuais da nossa parte, conseguimos diminuir as frustrações e aumentar a produtividade de todos.

Finalmente, tenha um momento para respirar. É, justamente, esta pausa que precisamos, entre cada interação, para retomar o foco e produzir o melhor resultado possível!

Quer ter um relatório personalizado com o seu Estilo DISC?

Nossa Análise para o Trabalho Remoto foi projetada para colaboradores que não compartilham regularmente o mesmo local físico de trabalho, visando ajudar os membros de uma equipe a identificarem suas próprias preferências comportamentais, bem como fornecer uma visão acerca da equipe como um todo, provendo informações de suporte para que os membros façam ajustes para melhorar suas interações.

Saiba mais sobre seu estilo comportamental e como identificar os dos outros, para lidar de forma eficaz com sua equipe de trabalho à distância!

Christina Bowser trabalha na Extended DISC North America e escreveu este artigo, originalmente, em Inglês.

Marizete Zatt Flor

Graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Recursos Humanos, com diversas especializações nacionais e internacionais. Certificada em Liderança e Coaching Executivo (Ohio University of business e Master Coach MCC - Behavioral Coaching Institute. Experiência de mais de 20 anos na área de Recursos, Humanos, atualmente Diretora de Operações na Extended DISC do Brasil.

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