Todos nós temos diferentes responsabilidades e precisamos realizar diversas tarefas, ao longo do nosso dia. Algumas parecem ser mais fáceis e confortáveis, enquanto tendemos adiar ou evitar as outras.
Pense nas tarefas que você considera chatas, muito difíceis ou, mesmo, causadoras de ansiedade. A vida não seria incrível se pudéssemos nos concentrar apenas no que, verdadeiramente, nos estimula e motiva?
Agora, pense nas tarefas relacionadas ao trabalho, das quais, realmente, precisamos executar para atingir um bom nível de desempenho. Como será que o autoconhecimento fornecido pelos Estilos DISC pode nos ajudar a sermos mais produtivos?
Por que preferimos determinadas tarefas?
É fácil ou difícil para você ligar para um cliente em potencial que está relutante? E, entregar uma proposta completa e revisada?
Você atrasa uma conversa difícil que precisa ter com um colaborador? Ou, talvez, evita entregar um relatório final por ainda não o ter concluído?
Algumas tarefas podem ser mais fáceis para alguns e mais difíceis para outros! Atrasar ou evitar tarefas desperdiça nosso tempo, diminuindo nossa produtividade e nos distanciando dos nossos objetivos.
Sim, existem muitas técnicas eficazes para iniciar tarefas que gostaríamos de evitar, mas os Estilos DISC nos ajudam a encontrar formas mais eficazes de compreendermos quais são as tarefas que são mais ou menos confortáveis para nós.
Uma vez que nos esclarecemos sobre as nossas preferências, podemos nos preparar e praticar abordagens mais eficazes para lidar com nossas tarefas diárias! Veja abaixo quais são as tarefas preferidas de cada um dos Estilos DISC:
Tarefas preferidas pelo Estilo D
As pessoas que possuem predominância no Estilo D, geralmente, preferem tarefas que consideram ser mais desafiadoras, em que há a chance de atingir objetivos claros e quantificáveis, sendo que uma quantidade considerável de risco ou uma possível sensação de conquista conseguem criar, justamente, o estímulo que precisam.
Motivam-se com atividades que sejam abrangentes, multidimensionais e que tragam um certo senso de independência, uma vez que são mais individualistas e desejam trabalhar em um ritmo mais acelerado, sem precisar parar o que estão fazendo para ter que ajudar os outros.
Desta forma, projetos que sejam mais rotineiros e ausentes de qualquer tipo de desafio ou risco, podem fazer com que as pessoas com predominância no Estilo D evitem ou atrasem a sua realização. Além disso, outro cenário que pode causar desânimo é quando precisam ouvir ou receber orientações de outras pessoas.
Tarefas preferidas pelo Estilo I
As pessoas com predominância no Estilo I, geralmente, gravitam em torno de tarefas que requeiram o contato humano, especialmente, se tiverem a oportunidade de trabalhar e interagir com um grupo diverso de pessoas.
Procuram por atividades que sejam envolventes e positivas, não se importando em fazer várias coisas, simultaneamente, ainda mais se isso significar que terão que mexer com coisas novas, o tempo todo. Assim, podem achar o “caos” do desconhecido muito empolgante, mas isso nem sempre pode garantir que irão fazer tudo até o final. Começar algo não costuma ser um problema para as pessoas com predominância no Estilo I, o grande desafio se encontra em acompanhar e persistir.
Tendem a se esquivar de decisões desagradáveis e situações de conflito, podendo não querer abordar um assunto que seja difícil, por ter receio de ferir os sentimentos da outra pessoa ou deixá-la desconfortável. Além disso, projetos que estejam atrelados a fatos e lógica, como redigir uma proposta que requeira muitos dados e documentação, por exemplo, podem ser extremamente desanimadores.
Tarefas preferidas pelo Estilo S
As pessoas com predominância no Estilo S, geralmente, preferem tarefas que sejam processuais e previsíveis, com as quais já tenham uma certa familiaridade, podendo relacionar com a sua própria experiência de vida ou carreira.
Preferem se concentrar em atividades em que já sejam proficientes, ao invés de ter que lidar com novidades, trabalhando em seu próprio ritmo e apreciando as oportunidades em que conseguem receber feedback e apoio dos membros da sua equipe. Além disso, evitam assumir papéis de liderança ou ficar sob os holofotes, permanecendo em segundo plano e preferindo receber orientações claras de seus superiores.
As pessoas com predominância no Estilo S se sentem menos confortáveis com projetos que envolvam riscos percebidos, sendo que transições e mudanças podem ser bastante assustadoras. Por exemplo, revisar um projeto em que não recebam instruções detalhadas ou não saibam qual será o resultado, podem ser coisas bem desconfortáveis.
Tarefas preferidas pelo Estilo C
As pessoas com predominância no Estilo C, geralmente, preferem tarefas que sejam claramente definidas e orientadas pela lógica, possibilitando que se aprofundem em áreas de sua especialidade e desenvolvam suas próprias competências.
Precisam de tempo para se concentrar, valorizando a independência e o cumprimento do seu próprio cronograma. Tendem a se esquivar de atividades em que tenham que tomar decisões arriscadas, sem a disponibilidade de dados para apoiá-las. Semelhante ao Estilo S, não gostam de ser apressadas ou distraídas para fazer malabarismos com muitas coisas ao mesmo tempo.
Projetos que exijam que as pessoas com predominância no Estilo C sejam mais abstratas ou conflituosas, podem torná-las mais desconfortáveis. Por exemplo, podem evitar ou procrastinar se precisarem retornar uma ligação para um cliente zangado.
Como podemos nos desenvolver?
Lembre-se que todos nós possuímos cada um dos quatro Estilos DISC, porém alguns comportamentos, simplesmente, são mais naturais e consomem menos energia.
A mesma coisa se aplica às nossas tarefas diárias: algumas atividades não consomem muita energia e podem ser motivadoras, enquanto outras drenam nossa energia e tendemos a evitá-las.
A questão é que podemos nos destacar em qualquer uma dessas tarefas! Muitas técnicas nos dizem para “apenas fazer tal tarefa”, mas a consciência de nossas preferências fornece um ponto de partida para saber quais tarefas tendemos a favorecer e quais irão requerer mais prática e maior esforço consciente.
Desta forma, embora o conhecimento sobre os Estilos DISC não resolva, necessariamente, todo o problema, ele nos ajuda a entender as tarefas que são mais fáceis para nós e aquelas nas quais precisamos respirar fundo e nos concentrar.
Qual é o próximo passo?
A Extended DISC® apoia o seu processo de desenvolvimento, através do Meu Guia para Autoconhecimento, que, como um mapa, fornece referências valiosas para conhecer seu estilo comportamental e tomar consciência de quais são suas preferências!